Amanhã será dada a largada para a maratona de shows do The Town, o maior festival de música, cultura e arte de São Paulo. E a Globo levará a mais completa experiência para todo o Brasil nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro. Com uma transmissão multiplataforma, o público começa a conferir a cobertura a partir das 14h25 deste sábado (06) pelo Multishow e pelo Canal Bis, além dos assinantes do plano premium do Globoplay.
Os não assinantes poderão acompanhar pelo sinal aberto, que irá se revezar entre Multishow e o Bis a cada 30 minutos. A TV Globo exibirá flashes durante a programação em um especial de 90 minutos – aos sábados, após o Altas Horas e, nos outros dias, após o Estrela da Casa.
Laura Vicente, Dedé Teicher, Guilherme Guedes, Chinaina, Magá Moura e Negra Li assumem a cobertura no Multishow, Canal Bis e Globoplay, no plano Premium. A plataforma contará ainda com sinal aberto ao público, que irá se revezar entre as transmissões do Multishow e do Bis a cada 30 minutos. A TV Globo exibirá flashes durante a programação em um especial de 90 minutos – aos sábados, após o Altas Horas e, nos outros dias, após o Estrela da Casa.
O Negritudes Globo também estará presente no The Town, promovendo uma cobertura especial dos bastidores do Palco Quebrada. Em uma parceria com o projeto Pluralidade, da Rock World, e com o portal Alma Preta, serão realizadas entrevistas exclusivas com veiculação nos perfis oficiais @SomosGlobo e @AlmaPretaJornalismo.
Como parte da iniciativa, jovens da Orquestra Sinfônica de Heliópolis e da Batalha de Rima da Aldeia foram selecionados para apresentar seus trabalhos e trocar ideias sobre o mercado e como desenvolver uma carreira musical com artistas que se apresentarão no palco Quebrada, ao lado de talentos da Globo, ampliando a diversidade e a potência das vozes.
Além disso, Ronald Pessanha, líder do Negritudes, estará presente no espaço Pluralidade do festival, conduzindo conversas inspiradoras e recebendo convidados para debater temas como representatividade, cultura e identidade. A iniciativa reforça o compromisso da Globo com a valorização de narrativas periféricas e negras.
A programação nas plataformas Globo também vai ferver no gshow, um dos principais pontos de encontro para quem quer acompanhar o festival de onde estiver. O público acompanha a movimentação da área VIP com a ex-BBB 25 Aline Patriarca, que vai entrevistar os famosos que passarem pelo festival.
O g1 traz atrações do line-up do festival em episódios especiais do podcast ‘g1 ouviu’, entre eles os rappers Duquesa e Teto, Badauí, vocalista da banda CPM 22, e MC Livinho. A cobertura também reúne entrevista com o cantor J Balvin e matérias especiais com curiosidades sobre atrações desta edição, como Backstreet Boys, Mariah Carey, Green Day, Lauryn Hill, Camila Cabello, Jota Quest, Iggy Pop e Natasha Bedingfield.
Confira um pingue-pongue com os apresentadores e saiba quais são as expectativas de cada um para esta edição que promete ser icônica!
KENYA SADE
Com toda a expertise que você tem em cobertura de festivais, como se preparar para cobrir um festival com a grandiosidade do The Town?
Kenya: Meu planejamento de estudos começa muito antes do festival começar. Meses antes! Primeiro, eu entendo o público-alvo, analiso qual a mensagem o festival quer passar naquela cidade. O The Town, como diz o nome, é o maior festival de cultura e música da cidade de São Paulo. E São Paulo é a cidade que abraça o mundo, uma cidade de imigrantes. Todos os ritmos se encontram aqui e o The Town traz essa diversidade no line-up. A grande novidade deste ano é a presença do Afrobeats, ritmo que surgiu na Nigéria e em Acra, que faz essa mistura gostosa de house music, R&B, hip hop e mais recentemente até do funk que é feito no Brasil.
O que mais te motiva e inspira em uma cobertura como a do The Town?
Kenya: Todos os festivais me motivam! O The Town me pega em um lugar emocional porque é um festival na minha cidade que homenageia os arranhas-céus, a diversidade, a grandiosidade e as belezas desta selva de pedra. Sou nascida e criada em São Paulo. Tenho muito orgulho de poder representar a minha cidade. Essa é a segunda edição do festival, que tem tudo pra ser ainda mais incrível do que a primeira.
Quais são suas expectativas e quais shows você considera imperdíveis?
Kenya: Expectativa de ser uma segunda edição ainda melhor do que foi a primeira. Tem tudo pra ser um sucesso! O público não pode perder os shows do Burna Boy, Lauryn Hill, Backstreet Boys, Mariah Carey, Lionel Richie, Ivete Sangalo, Ludmilla, IZA, Jota Pê convida João Gomes, Iggy Pop, Green Day, Matue, Duquesa, Os Garotin convida Melly, Péricles convida Dexter, Belo, J Balvin.
Qual experiência você deseja levar para o público durante a cobertura?
Kenya: Eu priorizo levar o clima, a temperatura, o entusiasmo do festival pra quem está em casa. Tento aproximar o público da história pessoal daquele artista, aproximar da realidade de quem está assistindo. A minha comunicação parte sempre do lugar humanizado, da emoção, da conexão verdadeira com quem está em casa!
Para quem vai assistir ao The Town pela TV, o que acha que torna a experiência diferente ou até melhor de quem está no show?
Kenya: Em casa, você assiste de camarote com toda a tecnologia que a TV Globo proporciona, com uma transmissão multiplataforma. Você consegue assistir ao vivo os shows de todos os palcos, com entrevistas exclusivas e ainda ver de pertinho o artista que você ama e com a minha presença explicando sobre cada artista e tirando todas as dúvidas que possam surgir.
O que você pretende entregar na escolha dos seus looks para o festival?
Kenya: Podem esperar looks modernos, acessíveis e que se conectam com todos os telespectadores.
MARCOS MION
O que o público pode esperar dessa cobertura do The Town, com a grandiosidade e um line-up tão diverso?
Mion: Pode esperar uma cobertura intensa, apaixonada e completa. A Globo tem esse poder de transformar cada show em um momento histórico, porque leva para dentro da casa das pessoas a grandiosidade de um festival desse porte. A gente vai mostrar não só os grandes nomes no palco, mas também os bastidores, toda a atmosfera, as histórias e as conexões que a música provoca. A Globo sabe cobrir festival de uma forma única!
Acredita que essa segunda edição do The Town terá muitos shows icônicos?
Mion
: Um festival que tem um line-up que vai de Lionel Richie a Travis Scott, passando por Backstreet Boys, Ivete, IZA, com a galera do rap, do trap, não tem como não ser icônico! Minha expectativa é a maior em relação à edição anterior. Já não vejo a hora de fazer essa ponte entre o palco e quem está em casa. A transmissão que eu gosto de fazer é viver essa emoção junto com quem está assistindo.
O que mais te motiva em participar de uma cobertura como a do The Town?
Mion: Quando fazemos a cobertura de um festival como esse, estamos diante de momentos que vão ficar gravados para sempre na memória das pessoas. Estar ali, transmitir essa energia e proporcionar ao público em casa aquele sentimento de ‘eu fui, eu tava’, mesmo pela tela, é uma experiência que não tem preço. E shows e festivais são basicamente o único programa que me tiram de casa, então tem um lado muito prazeroso pra mim.
Você tem um forte DNA na música e o público acompanha essa sua relação ao longo da sua carreira. O que explica essa forte conexão?
Mion: Eu não acredito na vida sem música. A música permeia a minha história. É intrínseca. E nem estou falando só da minha carreira, mas também na minha vida pessoal, na minha relação com meus filhos, com a Suzana (Gullo), meus momentos de alegria, de tristeza. Se eu puxar na memória, não consigo me lembrar de um dia em que a música não tenha estado presente. É a trilha que conecta tudo, todos os momentos. Acho que o público percebe a verdade dessa relação, essa paixão transparece e cria essa conexão tão forte.
Para quem vai assistir ao The Town pelas telas, o que você acha que torna essa experiência diferente (ou até melhor) do que estar no festival presencialmente?
Mion: Estar no festival tem sua magia e sempre vira história pra contar, mas a esmagadora maioria do público não consegue ir presencialmente. E é aí que a Globo brilha, trazendo vantagens únicas. A gente mostra o melhor ângulo, aproxima o público do artista, garante qualidade de som e imagem que muitas vezes supera a experiência ao vivo. Sem contar que dá para curtir de perto os bastidores, as entrevistas e conteúdos exclusivos que só a transmissão oferece. Não percam, vai ser histórico!
LUCIO MAURO FILHO
Como você acha que será a experiência como um dos repórteres do The Town?
Lucio: Com certeza será especial. Depois dessa guinada para o mundo da música, nada melhor do que poder colaborar para um dos maiores eventos que temos no país, com tantas atrações nacionais e internacionais. Eu, que sempre amei estar por dentro do assunto, estou adorando poder me preparar para mais esse desafio. A ideia é mesclar música e entretenimento, afinal é o que venho fazendo nos últimos quatro anos ali dentro do “Caldeirão com Mion”. Ou seja, apesar do friozinho na barriga de estar estreando na cobertura de um grande festival, estou bem à vontade de poder oferecer um pouco mais do que tenho feito aos sábados na TV, com leveza e bom humor.
O fato de ser músico, de fazer parte desse universo, traz uma certa tranquilidade e segurança para assumir essa função?
Lucio: Se não tiver frio na barriga, não vale. Principalmente quando falamos do ao vivo. É uma deliciosa responsabilidade, mas com certeza esses últimos anos trabalhando com tanta gente da música, me deixa muito seguro.
Quais são os shows que considera imperdíveis e quais artistas você adoraria ter a chance de entrevistar?
Lucio: Nossa! A lista é enorme e para todos os gostos. Meu coração roqueiro me leva pra Green Day, uma banda que mesmo depois de quase 40 anos de estrada, mantém uma energia incrível e muita conexão com o público. Mestre Iggy Pop também, acho imperdível!
Também quero muito ver Joelma recebendo Dona Onete, Gaby Amarantos e Zaynara. O poder da mulherada amazônica!
Que tipos de histórias e situações você deseja captar no festival? O que acredita que atrai o público de casa e faz com que ele se sinta parte do evento? Vai ter humor?
Lucio:
Sem dúvidas será bem-humorado! O brasileiro é assim e o público de festival é de uma diversidade impressionante. Eu, que estive em todas as edições do Rock in Rio, sei bem dessa pluralidade e da quantidade de figuras. Quero essas histórias, de gente que faz tudo pra fazer parte da festa.
Sente-se preparado para lidar com situações de improviso durante a transmissão? Se algum momento fugir do controle e virar meme, tá tudo bem?
Lucio: Minha origem é do teatro de comédia, onde o improviso é um pilar. O que para muitos pode ser aflitivo, pra mim é a possibilidade de um momento especial. Se não gerar nenhum meme, ficarei frustrado!
Quais são as suas expectativas para esse festival?
Lucio: As melhores possíveis! Tem música pra todo mundo! Música gringa e brasileira, de forma muito equilibrada. E por ser a segunda edição, já existe um parâmetro de tudo que funcionou e do que precisa ser melhorado. Tenho certeza que será uma edição histórica!
O que é fundamental no look de festival? Acha que dá pra ter estilo, conforto e personalidade num só combo?
Lucio: Essa é a santíssima trindade! Não dá pra passar despercebido num evento dessa magnitude! É a hora perfeita pra arriscar. Mas o conforto é fundamental para aguentar a maratona, pois o melhor é curtir tudo até o final! Esse é o espírito!
GUILHERME GUEDES
O fato de conduzir o processo de pesquisa de conteúdo faz com que a sua preparação para a transmissão comece muito antes?
Guilherme: Quando tem uma transmissão específica, como essa, eu não só conduzo a parte de pesquisa, que já acaba me preparando bastante para a transmissão, como também já fico muito mais atento e acompanhando as novidades de cada artista, como lançamentos, entrevistas, entre outras coisas. Mas no meu dia a dia, eu faço esse exercício constante, de estar o tempo todo acompanhando notícias musicais, ouvindo o máximo de lançamentos que eu posso e de estar sempre atento ao que está rolando, porque a gente nunca sabe. Tem que estar pronto para tudo.
Como é a responsabilidade de cobrir um festival ao vivo, com a grandiosidade do The Town, e fazer com que o público de casa possa sentir a energia como se estivesse dentro do evento?
Guilherme: É uma grande responsabilidade, porque a gente faz uma ponte entre quem está em casa e em um evento com aquela magnitude. É lógico que a experiência de estar lá pessoalmente é sempre incomparável, mas é sempre uma honra poder levar essa experiência do nosso jeito para casa das pessoas e fico muito feliz quando vejo o retorno.
O que te motiva e o que acha mais desafiador em uma transmissão como essa?
Guilherme:
O que mais me motiva é a adrenalina de estar ali, junto com a notícia, com o que está acontecendo, com os shows, com a oportunidade de ver vários dos maiores shows do mundo e levar isso para as pessoas. E o mais desafiador é estar pronto para tudo, porque a gente se prepara muito, mas já fiz muitas transmissões ao vivo e tudo pode acontecer. Estamos sempre prontos para o inesperado, porque temos que lidar com imprevistos, situações às vezes sérias, às vezes engraçadas.
Quais shows você considera imperdíveis e indica para o público de casa?
Guilherme: O The Town já está na segunda edição e tem essa característica de shows que conversam muito bem com as multidões. Mas eu, pessoalmente, gosto quando o festival se arrisca um pouco mais e traz novidades. Então, esse ano eu estou bem animado para o show do Burna Boy, que é no primeiro dia. Com certeza Lauryn Hill. Quem não viu o show dela no passado, foi demais! Espero que o show desse ano seja legal também para que possam assistir.
O que acha fundamental ao escolher as roupas para uma maratona como essa e como é a repercussão?
Guilherme: A gente tenta aliar algo que seja estiloso, que expresse a nossa identidade e que seja minimamente confortável. Quando eu comecei como apresentador, confesso que eu não dava muita bola para isso. Aos poucos eu fui entendendo a moda como esse lugar de expressão, de poder mostrar um pouco de quem a gente é, e tenho explorado um pouco mais isso. Hoje eu me sinto mais à vontade para ousar um pouco mais e estou adorando a repercussão que isso tem. Não é algo que me move, que vou fazer para ter o feedback das pessoas, mas quando uso algo um pouco diferente do que estou acostumado e a resposta é boa, eu fico muito feliz.
Quem você gostaria de entrevistar nesta edição do The Town?
Guilherme: Eu adoraria entrevistar a Lauryn Hill e o Iggy Pop. Acho o Iggy Pop uma figura lendária e adoraria poder trocar uma ideia com ele, até porque eu sou fã de várias fases do trabalho dele. Seria muito bom poder conversar com ele.
DEDÉ TEICHER
O que mais te motiva em uma cobertura como a do The Town: a energia do público, os encontros com artistas ou a chance de mostrar os bastidores para quem está em casa?
Dedé: Tudo isso! Mas se fosse para resumir, seria a emoção, né? Os shows são uma coisa muito importante na minha vida, me trazem muita emoção e tenho a sorte de poder fazer isso bastante, seja trabalhando, seja no meu tempo livre. Essa emoção transborda, seja pela história individual de cada pessoa com as músicas, seja pelo artista, no momento do show. É um momento de clímax. Poder acompanhar tudo isso de perto é muito especial. E também existe uma relação de muito carinho com o público que acompanha de casa.
Quais são suas expectativas para esta edição The Town?
Dedé: O The Town é um festival que já nasceu gigantesco e é muito legal poder acompanhar a história desde o dia 1, afinal, essa é a segunda edição e a gente estava lá na primeira. Certamente algumas coisas vão vir reafirmando a personalidade e o jeitinho do festival, mas também estou curiosa para ver as mudanças que serão propostas.
Qual artista você está particularmente empolgada para ver ao vivo?
Dedé: Vou destacar um show do palco Skyline e do The One, respectivamente: o Green Day, que é um show sempre muito pra cima e uma banda que faz parte da minha história. E tenho que destacar Lauryn Hill, que fará um show com participações dos seus filhos YG Marley e Zion Marley. Não importa quantas vezes ela venha ao Brasil, só importa ela subir ao palco e cantar aqueles hinos de sua discografia.
Com tantos nomes da música nacional e internacional em um só festival, quais você pode destacar que adoraria entrevistar?
Dedé: Estou ansiosa por todas as entrevistas, de todos os artistas que se disponibilizarem, porque essas trocas ao vivo, entrando ou saindo do show, sempre guardam uma energia muito única. Tem uma magia. É sempre um privilégio poder compartilhar isso. E tem muitos artistas nacionais que eu adoro, estou contando com essas entrevistas e com muito boas ideias trocadas ali na beira do palco. Só para citar alguns nomes, têm Os Garotin convida Melly, Duda Beat, Ludmilla, tem muita gente legal.
Tem alguma história marcante de bastidor que você possa compartilhar?
Dedé: Uma coisa que foi totalmente espontânea e que na hora eu tomei uma decisão antes mesmo da direção falar alguma coisa no meu ouvido aconteceu em 2023, no próprio The Town. A Marina Sena fez um show lindo em homenagem à Gal Costa e ela estava muito emocionada, era importante pra ela. Eu estava no backstage e minha função era fazer a entrevista antes do show, estava tudo de acordo. Mas a Marina estava tão emocionada, que eu simplesmente falei: ‘cara, é preciso deixar ela viver essa emoção.’ Me coube muito mais mostrar a emoção dela e não interferir do que ficar preocupada com perguntas e respostas. Aquilo me marcou.
Você acredita que a transmissão consegue captar detalhes que o público ao vivo talvez não perceba?
Dedé: Estar no evento e assistir pela TV são experiências distintas, mas uma energia compartilhada. De fato existem vantagens de acompanhar de casa. Esse olhar para os detalhes, que às vezes, em um show muito grande e com muita gente, você não consegue por não estar na fila do gargarejo. E acredito também que o trabalho de jornalismo e de toda a equipe de apresentadores, diretores, produtores de conteúdo, roteiristas, também enriquece. Você recebe não só o show, mas uma informação verificada, selecionada, contextualizando aquilo ali que está vendo. Isso certamente enriquece a experiência.
Como pensa na escolha das peças de roupas para cobrir um festival? Tem alguma peça curinga ou look que já virou tradição em festivais?
Dedé: O estilo e o conforto têm que ser melhores amigos, seja para quem está lá assistindo ou trabalhando, porque são muitas horas, muitos shows, geralmente envolve algum nível de deslocamento, questões meteorológicas. A praticidade é importante. E todo mundo quer estar lindo, claro. Por sorte a gente conta com uma equipe de figurino maravilhosa que já conhece bem a personalidade e o estilo de cada um. Mas se fosse para eleger uma peça que eu amo, eu diria as botas coturno, meio plataforma. Alguns artistas são muito altos, e eu sou baixinha, então é uma questão a ser considerada no figurino, às vezes, mas nunca abrindo mão do conforto.
LAURA VICENTE
Como você se prepara para cobrir um festival com a dimensão do The Town?
Laura: São muitos dias, muitos palcos, um line-up muito diverso, tem um planejamento que começa com bastante antecedência, cerca de um mês e meio antes. Assim que sai o line-up completo, eu já começo a entender como podemos construir essa narrativa na TV. Com as posições definidas, eu me aprofundo mais naqueles artistas e nos palcos em que eu vou estar mais presente. Este ano, eu vou fazer a ancoragem do Multishow, que significa transmitir os palcos Skyline e The One o dia todo. Estou focando mais nesses oito artistas por dia, nos cinco dias. Fora os artistas dos outros palcos.
O que mais te motiva em uma cobertura como a do The Town?
Laura: Uma coisa é levar a magnitude desse festival para a casa de quem não conseguiu estar lá, seja por questão geográfica, financeira ou qualquer outro motivo. A outra, muito legal também, é que temos recebido muito feedback dos próprios artistas que assistem à transmissão. Eles nos parabenizam, isso deu uma virada de chave na cabeça de que não só o público assiste, mas os artistas também. Posso citar Gilberto Gil, no Rock in Rio 2022, o Lulu Santos, no Rock in Rio 2024, e no próprio The Town, que era a primeira vez e a gente não sabia muito o que esperar do festival.
Quais shows você considera imperdíveis e indica para quem vai assistir pelas telas?
Laura: O line-up tem nomes muito legais. Estou muito ansiosa para ver Ms Lauryn Hill com os filhos YG Marley e Zion Marley. Lionel Richie também vai tocar no coração de todos nós. Backstreet Boys, que eu nunca assisti a um show, e era muito fã quando eu era jovem, também vai pegar na nostalgia. E Mariah Carey, que no ano passado, quando ela se apresentou no The Town, eu não consegui assistir. Este ano vai rolar!
O que você considera fundamental levar para o público quando está cobrindo um festival?
Laura: Primeiro tento situar quem é aquele artista, porque estamos falando com todo mundo, desde as pessoas que acompanham o dia a dia até quem, talvez, esteja tendo o primeiro contato ou não sabe direito que aquela música é desse artista. É fazer esse discurso abrangente que inclui todo mundo na conversa. Nas entrevistas, eu gosto de deixar os artistas muito à vontade, especialmente em cima do palco, antes de começar um show importante. Eu sei que é um momento delicado. Tento ter empatia de não fazer perguntas mirabolantes ou sobre questões profundas. Se a pessoa quiser entrar nesse assunto, beleza!
Com relação aos looks, o que você pretende usar nessa maratona de cinco dias de cobertura?
Laura: Para mim é, principalmente, trazer informação de moda, conceito, combinações de looks que sejam legais. Mas também trazer conforto, porque são muitas horas em pé, andando, por isso eu não abro mão do sapato confortável. Pode ser o mais lindo do mundo! A gente usa produções muito legais com a ajuda da equipe de figurino da Globo, muitas vezes com marcas nacionais independentes. A moda é uma questão bem importante pra mim e não só para comunicar o que estou sentindo, mas acho interessante essa história de criar personagens através das roupas.
Como administra as emoções em meio ao calor das entrevistas e nos bastidores? Você se permite extravasar, mesmo que possa render alguns memes?
Laura: Às vezes não dá para controlar as emoções (risos). Claro que é meu trabalho, tem o lado profissional, mas de vez em quando, com determinadas pessoas ou em determinados momentos, tudo bem a gente extravasar um pouco. Isso também nos torna humanos. E dos momentos mais legais, mais honestos, mais intensos que eu tive na minha carreira, foram justamente quando eu me permiti fazer isso um pouco. Isso também toca quem está do outro lado assistindo. Então tudo bem! De vez em quando rende uns memes, é um fato (risos).
Quais bandas e artistas você queria muito entrevistar no The Town?
Laura: Eu queria muito entrevistar a Mariah Carey. E os Backstreet Boys, seria incrível também! Mas acho que não vou entrevistar ninguém esse ano. Como estou no ponto de ancoragem, que é uma posição diferente do que costumo fazer, não sei se terão muitas entrevistas para mim. Mas estou torcendo! A gente nunca desiste (risos). A Ludmila eu amo entrevistar sempre, assim como a Gloria Groove. É sempre um prazer estar com elas, falar sobre o trabalho delas, falar sobre música com elas, é muito rico. Se precisar, eu estou aqui!
CHINAINA:
Como você se prepara para cobrir um festival com a grandiosidade do The Town, com um line-up tão diverso? Esse planejamento começa com muita antecedência?
Chinaina: Começo minha preparação, sim, com bastante antecedência. Pesquiso tudo sobre os artistas que estarão no line-up, suas histórias e curiosidades, afinal de contas, numa transmissão ao vivo é sempre importante você estar munido de muita informação para entregar ao máximo para o telespectador.
O que mais te motiva em uma cobertura como a do The Town?
Chinaina: Festival é sempre divertido. Ter a oportunidade de ver shows incríveis e conseguir passar a energia do momento pra quem está em casa é sempre muito legal. Eu sempre penso: ‘Se eu estivesse em casa, como gostaria que fosse essa transmissão?’ E o jeito que encontrei para responder essa pergunta é fazendo meu trabalho com toda emoção e entrega para quem está vendo em casa se sentir naquele ambiente do festival. Gosto de fazer o telespectador sentir o quentinho daquele momento.
Quais são suas expectativas para esse festival e quais shows você considera imperdíveis para quem vai acompanhar de casa?
Chinaina: O The Town tem essa característica de ter todo tipo de artista no line-up, várias gerações diferentes da música se encontrando, então, acaba sendo um festival para a família inteira. Acho que Iggy Pop, Geraldo Azevedo, Pitty e Black Pantera farão shows incríveis.
Para quem vai assistir ao The Town pelas telas, o que torna a experiência diferente (ou até melhor) do que estar no festival presencialmente?
Chinaina: Pela tela tem show pra todo lado, né? Temos a cobertura do Multishow, do Canal Bis, do Globoplay, da Globo, então quem tá em casa pode ficar zapeando os canais para assistir ao seu show favorito no conforto do lar
Como você pensa na escolha das peças de roupas para cobrir uma maratona de shows como essa? Estilo e conforto são aliados?
Chinaina: Conforto sempre! Festival é maratona, então tem que usar algo confortável. E nada mais estiloso do que estar confortável.
NEGRA LI
Como se sente em estrear como apresentadora na cobertura do The Town?
Negra Li: A minha felicidade é imensa! A gente sempre sonha com as coisas, mas atuar como apresentadora é um sonho de infância que se torna realidade agora. Eu fico ainda mais feliz em estrear em um festival do porte do The Town e, principalmente, à frente do Palco Quebrada.
Como avalia a importância de levar ao público as performances no Palco Quebrada, uma das novidades desta edição do festival?
Negra Li: É um palco de extrema importância, um marco histórico. Ele valoriza e celebra a cultura e a arte que vêm das periferias do Brasil, algo que eu vivo e respiro. Poder representar esses artistas e essa cultura, no palco de um festival tão grande, é uma responsabilidade que abraço com muito carinho e paixão. É uma oportunidade de mostrar a potência e a verdade da nossa arte para o Brasil e para o mundo.
Com todo o repertório de vida e carreira que você tem, e sendo uma das vozes mais potentes da cena cultural do país, acha que vai tirar de letra esse papel?
Negra Li: Eu sinto um mix de tranquilidade e ansiedade, e isso é o que me move. A tranquilidade vem da minha história e da minha trajetória. Sei que sou capaz, que tenho vivência para falar sobre o que acontece no Palco Quebrada, e que vou representar essa cultura com verdade, coração e alma. A ansiedade, claro, é por ser uma experiência nova e pela dimensão que é um festival como o The Town. Mas é uma ansiedade boa, que me motiva a dar o meu melhor, a me preparar e a aproveitar cada segundo desse desafio. É o frio na barriga que a gente precisa para fazer algo grande.
O que o público pode esperar de Negra Li como apresentadora e o que você pretende levar para as pessoas que estarão do outro lado da tela?
Negra Li: Podem esperar muita verdade, paixão e profissionalismo. O público vai ver a Negra Li com o coração aberto, levando para a tela a energia, a empolgação e a riqueza cultural do Palco Quebrada. Minha missão é ser uma ponte, um elo entre os artistas e o público. Quero apresentar cada talento de uma forma autêntica e cheia de amor, compartilhando com leveza as histórias e a essência de cada apresentação. É uma honra e um privilégio poder traduzir essa arte tão potente e levá-la a quem estiver acompanhando de casa.
Como serão os looks para os dias de maratona e o que não pode faltar em uma produção para o The Town?
Negra Li: O conforto é fundamental, principalmente em uma maratona como a de um festival. Mas o estilo não pode ficar de fora. Para mim, música e moda andam de mãos dadas, são formas de expressão. O look é a primeira coisa que fala sobre você, antes mesmo de você abrir a boca. A ideia é misturar o conforto com peças que tenham atitude, que transmitam a minha personalidade e a energia do evento. Penso em looks que me permitam transitar com liberdade, mas que também tenham um toque icônico, algo que inspire e celebre a arte e a cultura de rua.
MAGÁ MOURA
Como você se prepara para cobrir um festival com a grandiosidade do The Town?
Magá: Quando recebo o convite, já fico muito animada e ansiosa para o festival. Começo a buscar informações sobre os principais artistas do line-up, vejo o que estão preparando para o evento e depois, quando nos reunimos em equipe e entendemos a posição de cada apresentador, consigo focar melhor e pensar nas minhas pautas. Daí é foco total e muito estudo!
O que mais te motiva em uma cobertura como a magnitude do The Town?
Magá: A grandiosidade do evento e a diversidade de gêneros musicais. Tem sempre uma troca muito legal com os colegas apresentadores e a possibilidade de conhecer novos artistas e sons.
Quais shows você considera imperdíveis e aposta que o público também vai adorar?
Magá: O primeiro dia é o mais icônico para mim, toda a minha playlist em um line-up! Burna Boy será imperdível, ele vai fazer sua estreia no Brasil. Amo tudo o que ele faz e já pude assisti-lo no festival Afro Nation. O show é maravilhoso! E também o da referência máxima, lendária e ícone Lauryn Hill, que é sempre emocionante.
Nas suas coberturas, o que mais gosta de levar para o público, seja nas entrevistas com artistas, nos bastidores ou com a plateia presente?
Magá: Acho que as curiosidades que o público não consegue ver ou saber. Quando estou no backstage, gosto de comentar o que está rolando por ali. Quando falo com o artista, sempre trago esse olhar de “o que será que um fã gostaria de perguntar?”. E quando estou no público, tenho interesse em saber o que levou aquela pessoa até ali.
O que torna a experiência de assistir ao The Town pelas telas diferente (ou até melhor) do que presencialmente?
Magá: O conforto de estar em casa para quem não tem tanto pique para festivais grandes faz a diferença. E o fato de poder ver o seu ídolo, os artistas de perto também, né? As câmeras da Globo estão ali em cima do palco! (risos)
Como uma boa fashionista antenada com o mundo da moda, o que o público pode esperar das suas produções durante essa maratona de shows?
Magá: Como também sou influenciadora de moda e viciada em festivais, as pessoas sempre esperam lookões com personalidade e cores! Esse ano eu vou girar muito pelo The Town, então eu quero muito conforto e estilo na montação!