Renato Gaúcho desabafa sobre ‘fake news’ e defende presidente do Fluminense: ‘O problema no Brasil é que é difícil fazer futebol’

O Fluminense encerrou sua sequência de cinco derrotas nesta quarta-feira (30) ao bater o Internacional no Beira-Rio pela partida de ida das oitavas da Copa do Brasil.

Em entrevista coletiva, o técnico Renato Gaúcho desabafou sobre as críticas que o time vinha sofrendo depois do Mundial de Clubes, rebatendo o imediatismo em algumas análises.

“O problema no Brasil é que é difícil fazer futebol. Até três semanas atrás, nós tínhamos um excelente plantel, uma excelente comissão técnica. Bastou voltar ao Brasil, ter três, quatro resultados negativos que ninguém é bom. Isso está acontecendo com a gente no Fluminense, daqui a pouco é em outro clube. Da noite para o dia, todo mundo deixou de ser bom. Amanhã, todo mundo volta a ser bom”, disse.

O comandante tricolor ainda saiu em defesa do presidente do clube, afirmando que é seu amigo e que não há nenhum problema nos bastidores com o dirigente.

“E o pior de tudo é que temos um presidente que é nota mil. É um amigo meu particular, está sempre com a gente, na boa e na ruim. E tem gente que me coloca contra ele, diz que eu reclamo de falta de reforços, isso e aquilo”, afirmou.

“E é um cara que eu converso todo dia, um amigo, um grande presidente. Essas coisas, eu não deixo entrar no vestiário. E é um monte de mentiras que as pessoas escrevem e falam. E aí fica minando, daqui a pouco torcedor acredita no que não é verdade”, completou.

Por fim, Renato destacou que, depois da derrota com atuação ruim contra o São Paulo, o que mudou no Fluminense foi a atitude dos jogadores.

“A atitude, mudaram as atitudes, a concentração nos 90 minutos. Eu canso de elogiar meu grupo, acabei de dar os parabéns. Só o que eu cobro é a concentração, no momento que um não fica focado complicam as coisas. Quando tem dois, três, quatro que não estão focados, o adversário tem se aproveitado. E a gente tem perdido os jogos nesse sentido”, avaliou.

“Hoje, eles ficaram focados, nós demos pouquíssimas chances ao adversário. O que eu digo é: o adversário tem que fazer gol na gente por mérito. No futebol, é difícil fazer gol, muito difícil, independente do time. E se você proporciona ao adversário sair na frente, o treinador tem que mexer no time, se expor, dá espaço e as coisas começam a se complicar”, finalizou.

Próximos jogos do Fluminense

• Grêmio (C): 2/8, 21h (de Brasília) – Brasileirão

• Internacional (C): 6/8, 21h30 (de Brasília) – Copa do Brasil

• Bahia (F): 9/8, 21h (de Brasília) – Brasileirão