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ESPN.com.br
2 de ago, 2025, 06:00
A seleção brasileira feminina de futebol está na final da Copa América pela décima vez em dez edições do torneio. O Brasil vai encarar a Colômbia neste sábado (2), às 18h (de Brasília), na grande decisão da competição.
No gramado do estádio Casa Blanca, em Quito, no Equador, as brasileiras terão pela frente uma goleira que já foi policial e fez até segurança em estádios antes de defender a seleção colombiana: Kate Tapia.
Ela se destacou na semifinal contra a Argentina. Depois de empate por 0 a 0 no tempo normal, defendeu uma cobrança na disputa por pênaltis e ajudou a equipe a chegar à final.
A camisa 12 da Colômbia é atleta do Palmeiras desde 2023, vinda do Santiago Morning, do Chile. Mesmo com 32 anos e experiente, a trajetória no futebol não é tão longa — justamente por conta da profissão anterior.
Com uma família formada por policiais, a hoje goleira começou a trabalhar na polícia depois de se formar em 2014. O esporte profissional apareceu somente em 2017, e ela dividia as duas paixões. Foi assim até 2019, quando conciliava as rotinas para conseguir atuar pelo Atlético Nacional, time de seu país natal.
O dia a dia, porém, começou a ficar complicado, já que a exigência física nas duas funções era alta. Ela teve de optar por uma, e escolheu o futebol.
“Aqui na equipe eu ainda sou uma ‘patrulheira’. Todas somos importantes e sempre atuamos em prol do país e da seleção”, disse, ao Blog Deportivo, da Blu Radio.
“O esporte mudou minha vida drasticamente, porque antes de me tornar atleta, eu trabalhava na Polícia Nacional. O esporte te dá a oportunidade de estudar, de ter uma vida saudável, de passar tempo com a família, de passar tempo com eles. Há muitas coisas que mudaram minha vida. Antes, eu defendia as cores da Polícia Nacional, o brasão. Vestir aquele uniforme e sentir aquela adrenalina é a mesma coisa que estar aqui em campo”, completou.