Por que primeira passagem de Mourinho pelo Benfica durou só 11 jogos

Confirmado como novo técnico do Benfica, José Mourinho iniciará neste sábado (20), contra o AVS, sua 2ª “era” pelo gigante de Lisboa.

Poucas pessoas lembram, mas o Special One teve uma passagem “relâmpago” pelos Encarnados no ano 2000, quando estava iniciando sua carreira de técnico.

Na ocasião, Mourinho ainda não tinha comandado nenhuma equipe profissional, já que era um mero “tradutor/auxiliar” de treinadores estrangeiros, como Bobby Robson (em Sporting e Porto) e Louis van Gaal (no Barcelona).

De maneira surpreendente, porém, o então presidente do Benfica, João Vale e Azevedo, apostou no então jovem José, de apenas 37 anos, como novo técnico da equipe vermelha, para choque dos associados.

Mas a aposta não rendeu dividendos…

O Special One, que ainda estava longe de ganhar esse apelido, começou perdendo para o Boavista e depois acumulou três empates seguidos, sendo eliminado da Copa da Uefa nesta série de tropeços.

Depois disso, Mou até conseguiu melhores resultados, mas acabou pedindo demissão em dezembro após as eleições presidenciais do Benfica.

Na ocasião, Vale e Azevedo, o homem que o contratou, perdeu para Manuel Vilarinho, que declarou que gostaria de contratar António José Conceição Oliveira, o Toni, como comandante dos Encarnados.

José, então, entregou o cargo depois de apenas 11 jogos, com seis vitórias, três empates e duas derrotas.

Ele saiu na 13ª rodada do Campeonato Português, com o Benfica em 6º lugar – posição em que o clube terminaria a liga com Toni no comando.

Depois disso, Mou passou pelo União de Leiria e, em 2002, chegou ao Porto, time em que começou a fazer história e se transformar no Special One.