Um carro da Polícia Federal em frente a um dos endereços onde é cumprido mandado de busca e apreensão — Foto: Polícia Federal/Divulgação
A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira, uma operação que tem como alvo um esquema internacional de fraudes financeira e lavagem de dinheiro com criptoativos. O principal investigado teria arrecadado R$ 1,6 bilhão entre dezembro de 2016 e maio de 2018 — a Justiça Federal determinou o sequestro de bens e valores até esse montante. Mais de cem mil pessoas foram lesadas em todo o mundo, indica a investigação da PF.
O articulador das fraudes é, segundo a TV Globo, Douver Torres Braga, de 48 anos, que foi preso em fevereiro na Suíça pela Interpol e extraditado para os Estados Unidos. Segundo as autoridades norte-americanas, às vítimas do golpe eram prometidos falsos rendimentos de 11% ao mês com um “robô de microtransações massivas”, afirmou a TV Globo.
A operação, chamada de Fantasos, mobiliza cerca de 50 policiais federais, que cumprem 11 mandados de busca e apreensão domiciliar nas cidades de Petrópolis, na Região Serrana do Rio, e Angra dos Reis, na Costa Verde do estado.
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A ação desta quarta-feira visa a coleta de provas para reforçar a investigação, a identificação de outros envolvidos no esquema criminoso e a recuperação de bens e ativos adquiridos com o proveito dos crimes. Foram apreendidos, segundo a PF:
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- embarcações
- veículos de luxo
- relógios
- joias
- dinheiro em espécie, incluindo dólares
- criptomoedas
- computadores
- celulares
- documentos
As investigações contaram com o apoio das agências estadunidenses Federal Bureau of Investigation (FBI), Homeland Security Investigations (HSI) e Internal Revenue Service Criminal Investigation (IRS-CI).