Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão (16/09) no positivo, em alta de 0,45%, aos 145.475 pontos. O dólar caiu a R$ 5,298 e os juros futuros recuaram em pregão de baixa liquidez.
Para os traders de mini-índice, o foco está nas decisões do Fed e do Copom. Nos EUA, bolsas recuaram levemente antes da reunião, mesmo com dados mostrando resiliência da economia.
No Brasil, a taxa de desemprego renovou mínima histórica, enquanto Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sustentaram o índice, mas os bancos pesaram. A volatilidade tende a aumentar com os anúncios desta quarta-feira.
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Análise do gráfico de 15 minutos
No curto prazo, o contrato segue em recuperação, mas depende da força compradora para ganhar fôlego. Caso rompa a resistência em 145.715/146.330 pontos, o ativo pode avançar até 146.945/147.465 pontos, mirando depois 147.575/147.925 pontos.
Já se perder o suporte em 145.385/145.050 pontos, o movimento corretivo pode se intensificar em direção a 144.670/144.365 pontos, com extensão até 144.140/143.755 pontos.
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No gráfico diário, o mini-índice confirmou alta, mas demonstrou perda de força intradiária. A tendência de fundo segue positiva, e a superação da máxima da última sessão abriria espaço para 145.805/146.260 pontos, mirando depois 146.945/147.920 pontos.
Pelo lado vendedor, se romper 145.050/142.945 pontos, pode acelerar a correção até 141.550/140.885 pontos. O IFR (14) fechou em 63,36 pontos, ainda em região neutra, mas próximo da sobrecompra.

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WINV25: Gráfico de 60 minutos
Na leitura de 60 minutos, o mini-índice voltou a fechar acima das médias de 9 e 21 períodos, reforçando o viés comprador.
Para confirmar força, precisa romper 145.715/146.330 pontos, o que abriria caminho para 146.945/147.465 pontos e, depois, 148.160/148.965 pontos.
Se perder o suporte em 145.050/144.670 pontos, o fluxo vendedor tende a ganhar espaço, abrindo espaço para quedas até 143.755/142.945 pontos, com alvos mais longos em 142.100/141.550 pontos.
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(Rodrigo Paz é analista técnico)
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