A Casa Branca anunciou nesta segunda-feira (22) que médicos e residentes poderão ser isentos da nova taxa de US$ 100 mil aplicada a pedidos de vistos H-1B para trabalhadores altamente qualificados. As informações são da Bloomberg.
A medida ocorre após críticas de entidades médicas que alertaram para o risco de agravar a falta de profissionais de saúde em regiões rurais dos Estados Unidos.
O programa de vistos H-1B é fundamental para hospitais recrutarem médicos em áreas remotas, onde a carência de profissionais é crítica.
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A American Medical Association (AMA) destacou que médicos formados no exterior são parte essencial da força de trabalho médica do país.
Grandes sistemas de saúde dos EUA, como Mayo Clinic e Cleveland Clinic, estão entre os principais patrocinadores de vistos H-1B para profissionais da saúde, segundo informações do Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA.
A imposição da taxa de US$ 100 mil poderia elevar significativamente os custos trabalhistas dessas instituições, impactando a contratação e a oferta de serviços médicos.
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A notícia da possível isenção foi bem recebida pelo mercado, com ações de grandes operadoras hospitalares registrando alta.
A taxa de US$ 100 mil faz parte de uma série de ações do governo Trump para reformular o programa de vistos H-1B, que tem sido alvo de críticas por supostamente prejudicar trabalhadores americanos.
