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ESPN.com.br
30 de jul, 2025, 11:14
O defensor Luke Shaw foi sincero em uma entrevista nesta quarta-feira (30). O atleta do Manchester United disse que o clube passou por um “ambiente tóxico” nos últimos anos e festejou a saída de “jogadores preguiçosos”. O inglês atribuiu as mudanças ao comportamento do técnico Ruben Amorim, contratado no fim de 2024.
“A mentalidade é algo muito importante. Acho que ele (Ruben Amorim) fala muito sobre isso. O Ruben exige 100%. Não quer nada menos que isso. Se alguém está fazendo 85% ou 90%, não é o suficiente para ele. Acho que, principalmente neste ano, se você não estiver fazendo as coisas certas, não vai jogar”, iniciou.
“Não é difícil ver de fora como tem sido. Durante boa parte do tempo que estive aqui nos últimos anos, tem sido extremamente negativo. O ambiente pode ser bastante tóxico, não é nada saudável. Precisamos de um ambiente saudável, positivo, com boa energia e felicidade””, seguiu.
“Não há mais preguiçosos neste grupo. Acho que vocês viram o que ele fez nos últimos oito meses com diferentes jogadores e coisas assim, ele não se importa com quem é o jogador. Acho que se ele não está seguindo o que quer, então é assim que deve ser. E acho que com a razão”, completou.
Luke Shaw elogiou o trabalho do treinador, mas também cobrou que os jogadores tenham um sentimento próprio de exigência.
“A mentalidade dele, as exigências, ele é extremamente duro com o grupo. Todos precisam colocar o time em primeiro lugar. Ele deixou isso bem claro. Como jogadores, nós o apoiamos totalmente, apoiamos suas ideias e o que ele quer implementar no time. Sinto que, no final das contas, o treinador tem que fazer isso porque é ele quem sempre terá seu emprego em jogo”, afirmou.
“Acho que nós, como jogadores, especialmente os mais experientes, precisamos exigir mais no dia a dia. Os níveis de treinamento, mantendo os horários. Acho que, seja qual for a vontade do técnico, nós, como jogadores, temos que entregar. Apoiamos totalmente isso”, concluiu.
O Manchester United tem feito a pré-temporada nos Estados Unidos. O clube vem pressionado pela última campanha da Premier League em que terminou apenas na 15ª posição.