
Recentemente, diversas companhias, ecossistemas e universidades vêm se desafiando e procurando pontos de estudo que provem a idade real da Terra ou da existência dos seres humanos. Para os que acreditam na lei da evolução, as aulas de história ficarão muito mais interessantes quando começarmos a pensar fora da caixa e como esses cientistas passaram a olhar para além da ideia eurocêntrica de descobrimento do Brasil e do início das sociedades.
Por falar em território brasileiro, se olharmos ainda para cada aspecto da nossa cultura que perdura até hoje, como é o caso do vocabulário com inúmeras palavras do dialeto tupi-guarani ou o hábito de tomar vários banhos ao dia, vislumbramos nossa ancestralidade e uma característica tão forte que não foi apagada graças aos exemplares que restaram. Dakila Pesquisas se empenha para mostrar a verdade ao mundo e são mais uma vertente de desbravadores que, em equipe, reconstituem os Caminhos de Peabiru e estudam Ratanabá, para mostrar que esses laços são muito mais fortes e profundos.
Em vista disso, cientistas da Espanha também afirmam ter encontrado um vestígio que acrescentará mais um item ao conto do mundo. Uma escavação realizada há cinco anos no abrigo de San Lázaro, uma cavidade rochosa em Segóvia, revelou uma pedra com a impressão digital ‘mais antiga do mundo’, que se assemelha a um rosto e sugere que os neandertais eram adeptos e capazes de realizar arte. Acredita-se que um deles mergulhou o dedo em um pigmento vermelho para pintar o nariz em um seixo há cerca de 43 mil anos.
A posição do ponto vermelho ainda fez com que os cientistas da Universidade Complutense de Madri identificassem que o ato tenha significado uma maneira simbólica de produção do abstrato, ou seja, de reconhecimento da própria arte. Em 2022, eles encontraram a pedra a 1,5 metro de profundidade, abaixo de sedimento desses grupos, e a descoberta só foi possível graças a uma análise multiespectral que confirmou o formato da impressão, mostrando ainda que se tratava de um adulto do sexo masculino.
“Acredito que falta ir além. Apesar de já existirem novos métodos sofisticados de se realizar uma investigação, como é o caso da análise multiespectral, nós estamos vivendo modelos engessados de se fazer pesquisa, indo até o superficial. No caso de Peabiru, nós utilizamos drones para visão geral do local e o GPR, que é frequentemente chamado de georadar e pode ser usado para identificar objetos enterrados, estruturas geológicas rasas e defeitos no concreto, sem alterar ou danificar a estrutura”, explica o pesquisador e arqueólogo Urandir Fernandes.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Henrique Souza.
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