O Ibovespa Futuro opera em alta nas primeiras negociações desta segunda-feira (29), em uma semana movimentada por dados e eventos com autoridades, enquanto no exterior persistem preocupações com a possível paralisação do governo dos EUA. Às 9h04 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro subia 0,49%, aos 147.070 pontos.
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem participação prevista na Conferência Itaú Macro Vision pela manhã, onde o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também dará palestra.
Antes, Galípolo ainda participa da abertura do Encontro Firmus 2025 às 10h. Já o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, participa do HSBC Brazil Investment Forum às 14h15.
O dia ainda terá a divulgação de dados do IGP-M e da confiança de serviços, ambos pela FGV, além da nota de política monetária e da pesquisa Focus do BC, pela manhã. À tarde saem os números do Caged e do Governo Central.
No exterior, investidores se preparam para uma possível paralisação do governo dos EUA, o que pode adiar a publicação do relatório de emprego previsto para esta semana e uma série de outros dados.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, vai se reunir com líderes democratas e republicanos no Congresso do país nesta segunda para discutir a prorrogação do financiamento do governo. Sem um acordo, a paralisação começaria na quarta-feira, dia em que também entram em vigor novas tarifas norte-americanas sobre caminhões pesados, medicamentos patenteados e outros itens.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,33%, o S&P Futuro avançava 0,44% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,57%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,15%, aos 5.347 pontos.
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Os mercados da Ásia-Pacífico operavam majoritariamente em alta, apoiados por sinais de que as medidas contra o excesso de capacidade e a deflação na segunda maior economia do mundo começam a surtir efeito, às vésperas do feriado da Semana Dourada, que inicia na quarta-feira.
Em agosto, os lucros industriais da China avançaram 20,4% em relação ao ano anterior, registrando a primeira alta em quatro meses, segundo o Departamento Nacional de Estatísticas. A deflação ao nível de fábrica também arrefeceu pela primeira vez em seis meses.
Os preços do petróleo recuavam, com as expectativas de que a OPEP+ aumentaria a produção novamente em novembro, elevando as preocupações com um excesso de oferta.
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As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, pressionados pela fraca demanda por aço e pelos crescentes estoques nos portos chineses.
(Com Reuters)