O Ibovespa Futuro opera em ligeira queda nas primeiras negociações desta sexta-feira (26), com com as atenções voltadas para dados de inflação e gastos dos consumidores nos Estados Unidos, em busca de sinais sobre os próximos movimentos do Federal Reserve, enquanto o Banco Central segue no radar do mercado nacional. Também contribui para o movimento a queda das principais commodities. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro caía 0,15%, aos 146.180 pontos.
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Uma série de dados na quinta-feira sugeriu que a economia dos EUA permanece saudável, e operadores precificam agora cerca de 39 pontos básicos de cortes de juros até dezembro, contra mais de 40 pontos mais cedo na semana.
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O foco se volta agora para a divulgação às 9h30 do índice PCE de inflação — medida preferida do Fed –, que pode influenciar as apostas sobre cortes de juros conforme investidores avaliam o impacto de novas tarifas sobre uma série de produtos importados.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou taxas de 100% sobre medicamentos de marca, 25% sobre caminhões pesados e 50% a armários de cozinha.
Na cena nacional, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, participa, por videoconferência, do Monetary Policy discussion with the Central Bank of Brazil, organizado pelo Citi, às 11h.
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Na véspera, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, afirmou que a instituição segue “dependente de dados” para definir a trajetória dos juros e, ao mesmo tempo, pontuou que há uma convergência da economia para um cenário de suavização da atividade.
Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,09%, o S&P Futuro avançava 0,02% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 0,04%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha queda de 0,22%, aos 5.358 pontos.
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Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em baixa, depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre produtos farmacêuticos, caminhões pesados, móveis e itens de banheiro e cozinha, na noite de quinta-feira.
Durante a noite nos EUA, Trump afirmou que chegou a um entendimento com a China sobre o futuro do TikTok no país. “Tive ótima conversa com o presidente da China, Xi Jinping”, disse o republicano, ao anunciar que assinou uma ordem executiva “salvando o TikTok de uma proibição” de funcionamento nos EUA. A transação avalia o negócio em US$ 14 bilhões, de acordo com o vice-presidente JD Vance.
Os preços do petróleo caminham para o maior ganho semanal em mais de três meses, com Trump aumentando a pressão sobre os compradores de energia russa.
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As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, interrompendo uma alta de quatro semanas e encerrando a semana em baixa, pressionados pelo plano da Comissão Europeia de impor tarifas elevadas sobre as importações de aço chinês.
(Com Reuters)