Novos sistemas de monitoramento e controle do desmatamento na Amazônia estão sendo apresentados em Manaus, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. Um dos objetivos é se aproximar da meta de desmatamento zero até 2030.
No encontro, que acontece entre esta quarta (30) e quinta-feira (31), os gestores locais serão capacitados para monitorar o desmatamento e a degradação florestal em seus próprios municípios.
Participam os 68 municípios prioritários, além de secretarias estaduais de Meio Ambiente, Incra, ICMBio, além de outros órgãos federais e instituições parceiras.
Nesta quarta, os participantes vão conhecer de perto os vários sistemas de monitoramento por satélite desenvolvidos pelo Inpe e pelo Ibama: o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), o Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter) e o Banco de Dados de Queimadas. Os três integrados formam a Sala de Situação.
A Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro também apresenta um novo modelo de inteligência artificial, para prever áreas com maior probabilidade de serem desmatadas em até 15 dias.
Na quinta, será apresentado o Programa União com Municípios, para a implementação de políticas de combate ao desmatamento, regularização fundiária e ambiental. Também vai ser discutida a recuperação ambiental nos territórios, no âmbito do Projeto Floresta+ Amazônia.
A iniciativa prevê um investimento de R$ 758 milhões. Os valores são proporcionais à redução do desmatamento: quanto maior a redução anual, maior o investimento. Para os valores repassados aos municípios neste ano, será considerada a taxa calculada entre agosto de 2023 e julho do ano passado.