A manutenção da taxa básica de juros do Brasil, a Selic, em 15% reflete a cautela do Banco Central (BC) diante do cenário atual. A expectativa, no entanto, é que o ciclo de cortes comece em janeiro, com reduções graduais de 0,50 ponto percentual, levando a taxa para 12% ao ano.
A melhora recente da inflação, tanto no Brasil quanto no exterior, reforça a visão de que há espaço para flexibilização da política monetária em breve.
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Com a Selic em 15% ao ano, a renda fixa permanece como uma opção sólida para investidores, principalmente em títulos indexados ao IPCA e pós-fixados. O cenário favorece estratégias de carrego, com foco em segurança e previsibilidade.
O alerta continua para a escolha criteriosa de emissores, priorizando empresas com baixo nível de endividamento e boa saúde financeira.
Estudo mostra que, historicamente, as ações brasileiras registram forte desempenho no período de um ano após o início de ciclos de corte de juros pelo Fed. O MSCI Brasil apresentou retornos positivos em cinco dos últimos oito ciclos.
O cenário reforça o potencial de valorização da bolsa brasileira diante do afrouxamento monetário nos EUA.
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Engie aposta em protagonismo na transição energética
No Expert Talks, Eduardo Sattamini, Country Manager da Engie Brasil (EGIE3), destacou que a transição energética já é uma realidade. Ele compartilhou os principais desafios da companhia e sua visão sobre o futuro do setor.
A Engie é hoje a maior empresa de energia renovável do país e busca ampliar sua presença em soluções sustentáveis.
FIIs: reinvestimento de proventos acelera crescimento
O reinvestimento automático de proventos em fundos imobiliários potencializa a construção de patrimônio no longo prazo. Cada nova aplicação aumenta a base de cotas, que por sua vez gera mais renda no ciclo seguinte.
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O efeito bola de neve reforça o poder da consistência e torna os FIIs uma alternativa estratégica para quem busca renda recorrente.
Tarifas de Trump seguem em pauta após cinco meses
Cinco meses após o chamado “Dia da Libertação”, em que Donald Trump anunciou tarifas recíprocas sobre importações, os efeitos ainda reverberam no cenário político e econômico global.
As medidas seguem sendo analisadas por investidores e autoridades, com potenciais impactos sobre cadeias produtivas e comércio internacional.
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A Natura (NTCO3) anunciou a venda da Avon Consumer Limited, que reúne operações fora da Rússia. A medida vem após a alienação da Avon CARD e busca simplificar a estrutura da companhia.
A expectativa é que o foco renovado da empresa melhore a percepção dos investidores e fortaleça a recomendação de compra das ações.
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