Se você nunca leu os quadrinhos ou assistiu às animações da Turma da Mônica, é uma exceção. Criada por Mauricio de Sousa, a turminha mais amada do Brasil diverte gerações, desde a década de 1970. Afinal, é impossível não rir das coelhadas que o Cebolinha leva sempre que seus “planos infalíveis” dão errado ou da Magali querendo comer tudo o que vê pela frente.
Agora, com os live actions, crianças de todo o país podem sonhar em fazer parte desse universo bagunceiro e carismático. E foi exatamente isso que Felipe Rosa, com muito talento, conquistou. O jovem ator integra o elenco da série Turma da Mônica – Origens, no papel de ninguém menos que o dono da “lua”, Cebolinha.
Por incrível que pareça, Felipe não precisou se inspirar em nenhum intérprete anterior do Cebolinha. O personagem, segundo ele, já vivia dentro de si, como se fosse algo natural à sua personalidade. Por isso, fazer parte dessa história foi, nas palavras dele, uma experiência incrível.
A mãe, Danielle Messias Rosa, que também cresceu acompanhando as histórias da Turma da Mônica, lembra do orgulho que sentiu quando viu o filho assumir um papel que fez parte da infância de tanta gente, inclusive da sua própria.
Mas, apesar de todo esse orgulho, Danielle reforça que a infância de Felipe vem em primeiro lugar. Por isso, ela e o pai organizam sua rotina para que haja espaço para tudo: estudos, trabalho, brincadeiras, descanso e momentos em família.
A ALEGRIA DE VIVER O CEBOLINHA
Turma da Mônica – Origens acompanha a turma já adulta, reunida para celebrar a amizade durante a passagem de um raro cometa, o mesmo que observaram juntos quando eram crianças, há 63 anos. Porém, após uma luneta cair sobre a cabeça de Dona Mônica (Louise Cardoso), ela perde a memória e deixa de reconhecer os amigos.
Aflitos, os quatro decidem fazer de tudo para ajudá-la a recuperar as lembranças a tempo de assistirem juntos ao fenômeno astronômico. Determinados, eles voltam ao Limoeiro Palace Hotel, local onde se conheceram aos sete anos de idade, na esperança de reviver momentos que possam trazer as recordações de volta.
É nesse retorno ao passado que encontramos Felipe dando vida ao Cebolinha. Mas engana-se quem pensa que interpretá-lo se resume a trocar o “R” pelo “L” nas palavras.

Mesmo que a essência do travesso já fizesse parte de Felipe, o ator precisou, com o apoio dos pais, equilibrar a vida profissional, escolar e pessoal para que tudo permanecesse sob controle.
“Sempre tinha momentos para estudar, brincar e também descansar. Era uma alegria todos os dias!”, relembra.
Apesar da rotina intensa de gravações, Felipe se mostra extremamente grato por ter dado vida a um dos personagens mais marcantes do Brasil, querido e divertido, que atravessa gerações e desperta memórias afetivas em pessoas de todas as idades.
O AMOR PELA ATUAÇÃO
A paixão de Felipe pela atuação parece ser algo inato. Para ele, é incrível poder dar vida a um personagem, contar histórias capazes de impactar e emocionar o público e, ao mesmo tempo, ter a liberdade de explorar a criatividade.
Em cada trabalho, seja diante das câmeras ou nos bastidores, seus pais acompanham de perto todos os detalhes, garantindo que ele esteja em um ambiente seguro e saudável, que proporcione experiências positivas e contribua para seu desenvolvimento, sempre aprendendo e se divertindo ao mesmo tempo.

A mãe, Danielle R. Messias Rosa, já percebe os impactos positivos da atuação na vida do filho, especialmente no fortalecimento de sua confiança e despertando novas habilidades.
“Felipe sempre foi responsável e comprometido com tudo o que faz, e essa vivência [na atuação] só enriquece o que já era bom”, destaca.
Pensando no futuro, o ator mirim sonha em dar continuidade à franquia Turma da Mônica. Também deseja atuar em um filme de super-herói ou dar vida ao treinador Ash, de Pokémon, em um possível live-action.
“Quero explorar todos os mundos possíveis do audiovisual”, afirma.
Felipe pode ser visto na série Turma da Mônica – Origens, disponível no Globoplay. E, pelo que tudo indica, ainda teremos muitas oportunidades de acompanhá-lo, seja bolando mais “planos infalíveis” ou enfrentando aventuras em diversos universos.