Os desentendimentos entre o governador Cláudio Castro (PL) e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), por causa da demissão de Washington Reis (MDB) abalaram mesmo a pré-campanha da direita no Rio. Castro, que já havia anunciado Bacellar como seu pré-candidato a governador, disse, nesta terça-feira (05), em entrevista ao “RJTV”, que só vai discutir as eleições no ano que vem. Perguntado se mantinha Bacellar como o seu sucessor natural, Castro respondeu:
“Essa questão de candidatura, todas serão discutidas no ano que vem. Houve uma antecipação grande dessa discussão. E nós fizemos um acordo, tanto com o senador Flávio Bolsonaro, como com o PL, que só discutiríamos se vou sair ou não, quem será o nosso candidato ou não, no ano que vem, depois do carnaval”.
O governador repete a declaração de Flávio, o primeiro a dizer que não vai mais falar das candidaturas em 2025. O senador ficou irritado com a demissão de Washington — assinada e publicada por Bacellar, na condição de governador em exercício, na ausência e sem o consentimento do titular. Ele pediu a Castro que anulasse o ato, mas o governador preferiu manter a exoneração.
O senador então conversou com o pai sobre a situação no Rio, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a anunciar que não apoiaria mais as candidatura de Bacellar e de Castro ao Senado.
Castro conseguiu reverter a situação com os Bolsonaro
O governador, no entanto, foi a Brasília conversar com Flávio. No último domingo (03), discursou na manifestação pró-Bolsonaro, em Copacabana. A família reconheceu a lealdade do governador e é dado como certa que a candidatura de Castro terá o seu apoio.
Já a de Bacellar…