Durante este mês de junho, o governo do Ceará realiza uma programação variada relacionada ao Mês do Orgulho LGBTQIAPN+ em vários espaços vinculados a Secretaria Estadual de Cultura. O principal deles, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, na capital Fortaleza, sedia até o domingo (22), encontros formativos, oficinas, exposições, shows, feiras e espetáculos.
A agenda inclui também a inauguração de cineclubes nas comunidades do Poço da Draga e Graviola, que ficam no entorno do espaço cultural e que agora passam a exibir filmes em sessões abertas. A ideia é formar novos cineclubistas e fortalecer a cultura nas periferias.
No dia 22, a partir das 18h, acontece a Pré-Parada da Diversidade, também no Dragão do Mar. O destaque vai para a exposição “Intimidade”, dos artistas Luiz Fernando Oliveira e Wendy Candy, com retratos artísticos de pessoas trans, travestis e transexuais. Tem também o lançamento do livro “Dado o nome”, da autora Dediane Souza, que resgata a história e a humanidade das travestis — além da entrega dos prêmios Arco-Íris, que homenageiam pessoas e instituições cearenses e brasileiras que se destacam no apoio à comunidade.
No mesmo evento será entregue também o inusitado prêmio “Tijolão”, uma espécie de protesto contra figuras públicas e instituições que mais se destacaram por atitudes LGBTfóbicas no último ano. A escolha dos premiados será feita por votação popular até o dia 22 de junho, pelo perfil do Instagram @casadeandaluzia.
As atividades dialogam com o tema da 24ª Parada pela Diversidade Sexual do Ceará, que acontece no dia 29 de junho. O tema deste ano é: “Quem chora por nós? Visibilidades, orgulho e direito de envelhecer”, proposto pelo Grupo de Resistência Asa Branca, Ong cearense que há mais de 35 anos defende a livre orientação sexual, a defesa das identidades de gênero e desenvolve ações de apoio social, jurídico e de cidadania para a comunidade LBGT+.