Morreu, nesta sexta-feira (11), a carnavalesca Maria Augusta, aos 83 anos de idade. Ela estava internada no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio, onde tratava de um câncer, e sofreu falência múltipla de órgãos.
Maria Augusta Rodrigues, conhecida como Maria Augusta, foi uma das pioneiras entre as mulheres no comando artístico de escolas de samba do Rio. Atuou como carnavalesca principalmente entre as décadas de 1970 e 1980, assinando desfiles marcantes por agremiações como Salgueiro, União da Ilha, Beija-Flor, Estácio de Sá e Imperatriz Leopoldinense.
Destacou-se pelo refinamento estético e pela pesquisa cuidadosa dos enredos, contribuindo para elevar o padrão artístico do Carnaval carioca.
Ao lado de nomes como Rosa Magalhães e Lícia Lacerda, abriu caminho para outras mulheres em um espaço até então dominado por homens. Após se afastar dos barracões, passou a atuar como comentarista de desfiles na televisão, consolidando-se como voz respeitada do carnaval, e era jurada do troféu Estandarte de Ouro.