A NFL confirmou nesta segunda-feira (29) que o cantor Bad Bunny será a principal atração do show do intervalo do Super Bowl LX, marcado para 8 de fevereiro no Levi’s Stadium, casa do San Francisco 49ers, na Califórnia.
O porto-riquenho Benito Antonio Martínez Ocasio, coroado “Artista do Ano” pela Apple Music em 2022 e vencedor de três Grammys, foi escolhido como símbolo da mistura entre cultura latina e mainstream global.
Para a liga, que busca ampliar sua audiência internacional, a escolha representa “uma decisão natural”, segundo Jon Barker, vice-presidente de Produção de Eventos Globais.
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O astro, que recentemente encerrou uma série de 31 apresentações em San Juan, destacou nas redes sociais o peso cultural do convite: “Isso é para meu povo, minha cultura e nossa história. Diga à sua avó que estaremos no show do intervalo do Super Bowl”.
Identidade e política
Bad Bunny tem feito da música um espaço de afirmação da identidade porto-riquenha e de crítica social. O artista deixou os Estados Unidos fora de sua próxima turnê mundial, alegando receio de ações do ICE, a agência de imigração americana, em meio ao endurecimento da política migratória sob o governo Donald Trump.
A decisão não afetou o Brasil, que receberá o artista em fevereiro para dois shows em São Paulo, parte de uma agenda global que passa por América Latina, Europa e Ásia.
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Palco máximo do esporte
O “halftime show” do Super Bowl se consolidou como vitrine de alcance mundial, projetando artistas e movimentando cifras milionárias em publicidade.
Para Bad Bunny, que a Billboard incluiu em 2024 entre as 25 maiores estrelas pop da era 2000-2024, à frente de nomes como Ed Sheeran e Katy Perry, o palco mais assistido do esporte americano se torna também uma plataforma política e cultural.