Reencontro de Manchester City com De Bruyne, reedição de final e mais: o que você não pode perder na 1ª rodada da Champions League (1:34)
Comentarista da ESPN, Léo Bertozzi elege os principais destaques da primeira semana (1:34)
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ESPN.com.br
18 de set, 2025, 03:00
Kevin de Bruyne estará em Manchester, a cidade que tanto conhece; pisará no Etihad Stadium, o estádio em que se acostumou a brilhar por uma década; mas, se tentar entrar no vestiário onde viveu algumas memórias inesquecíveis, certamente será barrado. E isso explica por que será uma quinta-feira (18) estranha para o craque belga.
Aquele que para muitos é o maior jogador da história do Manchester City agora é adversário. Nesta tarde, De Bruyne vestirá a camisa 11 do Napoli, líder do Campeonato Italiano e que enfrentará a equipe de Pep Guardiola, na rodada inaugural da Champions League, com bola rolando às 16h (de Brasília).
Um reencontro que atrai certamente a curiosidade de toda a Europa, sobretudo da Inglaterra. Meses atrás, ver De Bruyne contra o Manchester City parecia uma loucura, embora o meia tenha profetizado que isso aconteceria assim que descobriu que não teria contrato renovado no Etihad Stadium.
“Na temporada passada, eu previ que, se continuasse na Europa, enfrentaria o City na Champions League. Sei que vai ser estranho. O City é meu clube e isso nunca vai mudar”, declarou o belga, pouco depois de descobrir, após o sorteio da fase de liga, que iria encarar o ex-clube, de onde não queria ter saído.
Não é segredo para ninguém que o craque esperava uma proposta para continuar no City. De Bruyne admitiu isso publicamente em entrevistas na reta final da temporada.
“Obviamente fiquei surpreso, mas tenho que aceitar”, relatou o meia, primeiro medalhão a deixar o clube, que optou por se desfazer de determinados jogadores após uma temporada ruim. A ideia da nova direção era reformular um elenco mais envelhecido em prol de atletas mais jovens.
Coube a De Bruyne iniciar esse movimento. Contratado pelo City em 2015, após fazer sucesso no Wolfsburg, ele chegou sob desconfiança e entregou absolutamente tudo. Foram 108 gols e 177 assistências em 418 jogos, que renderam nada menos que 19 títulos, entre eles seis edições da Premier League e a sonhada Liga dos Campeões da Europa.
A história em Manchester já foi escrita. De Bruyne, agora, tenta mostrar que o antigo clube errou ao abrir mão de seu futebol. O começo por enquanto é animador: dois gols em três jogos na Serie A, em que o Napoli lidera com 100% de aproveitamento. Quem sabe não pinta a chance de marcar novamente, contra o time que tanto lhe deu – e o craque, claro, retribuiu.