A Dinamarca ordenou neste domingo a proibição de voos civis de drones, depois que alguns deles foram observados em várias instalações militares durante a noite.
Durante a semana, drones causaram o fechamento temporário de vários aeroportos dinamarqueses.
Os militares do país disseram em um comunicado que mobilizaram “vários recursos” em resposta aos avistamentos noturnos nas bases, recusando-se a fazer mais comentários sobre a natureza da resposta.
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Os voos de drones no início desta semana forçaram a Dinamarca a fechar aeroportos, incluindo uma paralisação de quase quatro horas do Aeroporto de Copenhague, na segunda-feira.
A Dinamarca classificou os drones como parte de um “ataque híbrido”. Não chegou a declarar definitivamente quem acredita ser o responsável, mas a primeira-ministra Mette Frederiksen sugeriu que poderia ser Moscou, chamando a Rússia de “o principal país que representa uma ameaça à segurança europeia”. O Kremlin nega qualquer culpa.
Com a proibição, drones civis serão impedidos de voar no espaço aéreo dinamarquês de segunda a sexta-feira da próxima semana, quando a Dinamarca, que ocupa a presidência rotativa da União Europeia no segundo semestre deste ano, receberá líderes europeus.
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“Estamos atualmente em uma situação de segurança difícil e precisamos garantir as melhores condições de trabalho possíveis para as forças armadas e a polícia quando elas forem responsáveis pela segurança durante a cúpula da UE”, disse o Ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, em um comunicado neste domingo.
A Dinamarca receberá os líderes da UE na quarta-feira. Na quinta-feira haverá uma cúpula da Comunidade Política Europeia, composta por 47 membros, criada para unir a UE a outros países europeus amigos após a invasão da Ucrânia pela Rússia, em 2022.
Uma fragata de defesa aérea alemã chegou a Copenhague no domingo para auxiliar na vigilância do espaço aéreo durante os eventos de alto nível.