Os aposentados estão deixando os Estados Unidos, que têm um custo de vida alto, em busca de uma vida mais acessível e tranquila no exterior. Mas, antes de comprar uma passagem só de ida, os especialistas alertam que é crucial entender as implicações da jornada como expatriado.
Qual a razão pela qual alguns aposentados americanos estão indo para o exterior, em vez de se mudarem para estados mais quentes como Flórida e Arizona? Vistos para aposentados.
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Muitos países agora oferecem programas dedicados para aposentados que buscam um custo de vida mais acessível e um novo estilo de vida mais relaxado. Por isso, se você consultar o relatório de aposentadoria da Global Citizen Solutions para 2025, não deve se surpreender ao ver que os EUA não figuram na lista.
Embora relaxar em uma varanda de azulejos com vista para o Mar Mediterrâneo possa parecer tentador para os aposentados, as mudanças recentes nas regras de vistos, políticas tributárias e custos locais significam que o processo de mudança para o exterior pode ser mais complexo do que se imagina.
Uma aposentadoria bem-sucedida no exterior agora exige um planejamento cuidadoso, pesquisa aprofundada e flexibilidade para lidar com desafios financeiros, legais e de estilo de vida em constante evolução.
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O relatório da Global Citizens avalia 44 programas de vistos de aposentadoria e de renda passiva. Ele também analisou 20 indicadores-chave agrupados em seis categorias principais: procedimentos para visto, cidadania e mobilidade, fatores econômicos, benefícios fiscais, qualidade de vida e segurança e integração social.
Cada país recebeu uma pontuação de 0 a 100. Muitos dos países mais bem classificados estavam na Europa e na América do Sul. Portugal obteve a pontuação mais alta, seguido por Ilhas Maurício e Espanha.
Os 10 melhores países para se aposentar no exterior em 2025 — e seu tempo para a cidadania
• Portugal — 5 anos
• Ilhas Maurício — 6 anos
• Espanha — 10 anos (2 anos para nacionalidades selecionadas)
• Uruguai — 5 anos
• Áustria — 10 anos
• Itália — 10 anos
• Eslovênia — 10 anos
• Malta — 8 anos
• Letônia — 10 anos
• Chile — 5 anos
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Com a escassez de moradias e o aumento do custo de vida, muitos aposentados podem se sentir desestimulados a permanecer nos Estados Unidos. Jeanne Thompson, consultora de estratégias de aposentadoria e ex-VP da Fidelity, ofereceu conselhos para aqueles que estão buscando se aposentar em outro país.
1. Entenda as implicações fiscais para evitar dupla tributação e as flutuações das taxas de câmbio
“Sob a perspectiva financeira, os aposentados precisam entender as implicações fiscais para evitar a dupla tributação, considerar as flutuações das taxas de câmbio que podem impactar significativamente seu orçamento de aposentadoria e confirmar que seus bancos e corretoras poderão continuar a atendê-los no exterior”, afirmou.
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“Muitas instituições financeiras têm restrições quanto ao atendimento a expatriados, tornando essa verificação essencial.”
2. Verifique seu acesso à saúde
“O acesso à saúde é outra consideração crítica”, disse Thompson. “Como o Medicare geralmente não cobre cuidados de saúde no exterior, os aposentados devem orçar um seguro saúde internacional ou local — uma despesa que pode ser substancial, dependendo do país de destino e do nível de cobertura desejada.”
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3. Não subestime os ajustes culturais e as barreiras linguísticas
“Por fim, os ajustes sociais e culturais não devem ser subestimados. Construir uma nova comunidade leva tempo, especialmente quando existem barreiras linguísticas”, explicou.
“Embora muitos aposentados procurem comunidades de expatriados para apoio inicial, essas podem ser transitórias, já que as pessoas entram e saem. Por isso, recomendo alugar por 6 a 12 meses antes de se comprometer a comprar um imóvel. Esse período de teste permite que os aposentados vivenciem a vida cotidiana, naveguem pelos sistemas locais e garantam que a localização realmente se adapte ao seu estilo de vida e expectativas antes de fazer um compromisso permanente.”
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