O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrentou um plenário esvaziado ao discursar nesta sexta-feira (26) na Assembleia Geral da ONU. Diversas delegações internacionais abandonaram o salão em protesto contra a condução da guerra em Gaza.
Entre elas, estava a comitiva brasileira, que permaneceu acompanhando a sessão com o tradicional lenço palestino, o keffiyeh, em sinal de apoio à causa palestina.
Netanyahu, que falou em hebraico, reiterou que Israel manterá a ofensiva contra o Hamas e citou os reféns ainda em cativeiro na Faixa de Gaza. “Não nos esquecemos de vocês — nem por um segundo”, afirmou o premiê.
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O líder israelense exaltou operações militares conduzidas contra grupos apoiados pelo Irã e relembrou o ataque de 7 de outubro de 2023, quando militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas em Israel e sequestraram dezenas. “Grande parte do mundo não se lembra mais do dia 7 de outubro. Mas nós nos lembramos”, declarou.
Do lado palestino, autoridades locais afirmam que a reação israelense já deixou mais de 65 mil mortos e devastou grande parte de Gaza.
Durante o discurso, Netanyahu foi recebido com aplausos de parte do público, mas também com vaias e protestos. Algumas delegações deixaram fotografias de vítimas em seus assentos, em ato simbólico contra o governo israelense.