O Ibovespa encerrou a última semana em forte alta, acumulando ganho de 2,53% e fechando aos 145.865 pontos, após registrar mínima em 142.292 e máxima em 146.398 pontos — esta última, o novo topo histórico. O movimento reforça a continuidade da tendência altista, sustentada por fluxo comprador consistente, ainda que o afastamento das médias móveis aponte para possível correção técnica no curto prazo.
No gráfico semanal, o índice segue firme em alta, negociando acima das médias. Para que o cenário mude, seria necessário romper os suportes em 142.240/141.329 pontos, o que abriria espaço para quedas em direção a 139.580/136.000 pontos.
Já pela continuidade da valorização, o rompimento do topo em 146.398 pontos pode impulsionar o Ibovespa a 147.960/150.000 e, em uma projeção mais longa, até 151.625 pontos. O IFR (14) semanal está em 68,93, próximo da zona de sobrecompra.
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No gráfico diário, a última sessão foi positiva, mas deixou um candle em formato de estrela cadente, que sugere possível correção de curto prazo. O índice segue acima das médias de 9 e 21 períodos, embora já apresente afastamento considerável. Para confirmar nova alta, será necessário romper a resistência em 146.398 pontos, mirando os próximos objetivos em 147.700/148.625 pontos e, mais adiante, os 150 mil pontos.
Pelo lado da baixa, o ponto de atenção inicial é a mínima da última sessão em 145.495 pontos; sua perda pode levar o índice a testar suportes em 145.000/144.584 pontos, com projeções até 143.408/141.565 pontos. O IFR (14) diário está em 71,59, em sobrecompra.
Gráfico de 60 minutos
No intraday, o Ibovespa também fechou em alta, negociando acima das médias curtas. Para seguir com a valorização, precisará romper as resistências em 146.152/146.398 pontos, o que poderia levá-lo a 146.870/147.140 e depois 147.415 pontos.
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Já pelo lado vendedor, a pressão aumenta caso os suportes em 145.400/145.000 pontos sejam rompidos, o que abriria espaço para quedas em 144.584/143.408 pontos e, em cenário mais amplo, até 142.240/141.610 pontos.

Minicontratos
Os contratos de mini-índice (WINV25), com vencimento em outubro, fecharam a última sessão em queda de 0,18%, aos 146.840 pontos.
Depois de testar máximas intradiárias, o índice devolveu ganhos e encerrou em leve baixa, negociando abaixo das médias curtas. Para esta segunda-feira, a primeira zona de suporte está em 146.840/146.430 pontos, enquanto a resistência imediata aparece em 147.180/147.470 pontos.
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No gráfico de 60 minutos, o ativo também segue pressionado pelas médias, e os rompimentos dessas regiões devem dar direção ao pregão.

Os contratos de minidólar (WDOV25), com vencimento em outubro, encerraram a última sessão em alta de 0,47%, cotados a 5.356 pontos.
O ativo mostrou reação após sequência de baixas, encerrando acima das médias curtas no gráfico de 15 minutos. O ponto mais imediato a ser observado está no suporte em 5.335/5.330,5 e na resistência em 5.351,5/5.355.
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Já no gráfico de 60 minutos, o viés permanece positivo, com potencial de continuidade da correção.

Os contratos de Bitcoin (BITU25), com vencimento em setembro, encerraram a última sessão em baixa de 1,52%, cotados aos 617.120 pontos. O movimento devolveu parte dos ganhos recentes e manteve o ativo dentro de um cenário de consolidação, oscilando na faixa das médias móveis.
No gráfico diário, o Bitcoin futuro voltou a perder força e segue em um padrão lateral, limitado pelas médias de 9, 21 e 200 períodos. O IFR (14) está em 46,86, em zona neutra, indicando equilíbrio entre compradores e vendedores.Se houver perda da faixa de 606.945/587.930 pontos, o ativo pode acentuar o movimento de baixa em direção a 567.985/548.800 pontos.
Já o rompimento de 630.420/649.485 pontos pode abrir espaço para testar resistências mais altas em 682.770/697.515, com alvo estendido em 708.530/740.155 pontos.

Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta segunda-feira (22).

Confira mais conteúdos sobre análise técnica no IM Trader. Diariamente, o InfoMoney publica o que esperar dos minicontratos de dólar e índice.