Uma semana após o assassinato de Charlie Kirk, um dos principais rostos do movimento conservador norte-americano, sua esposa, Erika Kirk, foi escolhida por unanimidade pelo conselho da Turning Point USA para assumir a liderança da organização. Ela passa a ser CEO e presidente do conselho do grupo que o marido fundou para atrair jovens para as causas republicanas.
A transição ocorre em um momento crítico para a entidade. Criada em 2012, a Turning Point ganhou relevância por mobilizar universitários em torno da agenda conservadora e foi apontada pelo presidente Donald Trump como peça-chave para ampliar a participação jovem em sua vitória eleitoral.
O futuro do grupo, porém, passou a ser questionado após o atentado que vitimou seu fundador em um campus de Utah, no último dia 10.
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O assassinato e a acusação
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto por um disparo de fuzil durante evento na Universidade do Vale de Utah. O autor do crime, o estudante Tyler Robinson, de 22 anos, foi acusado de homicídio qualificado e outros seis delitos, incluindo obstrução da Justiça e intimidação de testemunha.
Segundo a promotoria, o ataque teve motivação política e colocou em risco dezenas de pessoas, incluindo menores de idade que presenciaram o crime. O Ministério Público local anunciou que pedirá a pena de morte, uma decisão rara nos Estados Unidos para crimes com motivação política recente.
O papel de Erika Kirk
Em discurso divulgado nas redes sociais logo após o assassinato, Erika prometeu dar continuidade à missão do marido. Cristã e alinhada ao conservadorismo republicano, ela afirmou que pretende transformar a perda em bandeira de mobilização.
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“Você não tem ideia do fogo que acendeu dentro desta esposa; os gritos desta viúva ecoarão pelo mundo como um grito de guerra”, declarou.