O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (18), em movimento de realização de lucros, após o recorde da véspera. Ontem, o Federal Reserve (Fed) cortou a taxa de juros dos EUA em 0,25 ponto percentual e sinalizou mais dois cortes ainda este ano. No cenário local, o mercado digeria a decisão do Banco Central de manter a Selic em 15% ao ano. Às 9h03 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro caía 0,14%, aos 146.795 pontos.
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O Fed fez seu primeiro corte nos juros desde dezembro e as projeções da autoridade monetária norte-americana apontaram para mais dois cortes neste ano e mais um em 2026.
O chair do Fed, Jerome Powell, também moderou as expectativas, dizendo que o banco central dos EUA não precisa agir rapidamente a partir daqui e segue dependente de dados, embora analistas avaliem que isso pode mudar facilmente.
No Brasil, o mercado vive o dia seguinte da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, conforme as amplas expectativas do mercado, manteve a taxa básica de juros em 15% ao ano e reforçou a mensagem de permanência da Selic neste patamar por um tempo prolongado.
O presidente do BC, Gabriel Galípolo, fará nesta quinta fala de boas-vindas no 2º Seminário Nacional sobre Crédito Consignado, promovido pela Revista Justiça e Cidadania, na sede do Banco Central, em Brasília.
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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro subia 0,57%, o S&P Futuro avançava 0,75% e o Nasdaq Futuro tinha alta de 1,09%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista recuava 0,31%, aos R$ 5,285 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,44%, aos 5.303 pontos.
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Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista, com destaque para o Nikkei, do Japão, que subiu 1,15% e fechou em um novo recorde de 45.303,43 pontos, liderado por ganhos nos setores imobiliário e de tecnologia.
O Banco do Japão deu início à sua reunião de política monetária de dois dias, onde a maioria dos economistas espera que ele mantenha as taxas de juros estáveis.
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade, após dados mostrarem aumento nos estoques de diesel nos EUA, o que elevou as preocupações sobre a demanda, enquanto o Fed cortou as taxas de juros conforme o esperado.
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As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, pressionados pela fraca demanda dos setores de manufatura e infraestrutura da China, embora a reposição de estoques antes do feriado do Dia Nacional Chinês tenha limitado as perdas.
(Com Reuters, Estadão Conteúdo e Bloomberg)