
Estamos a exatos 3 meses do fim do ano e 2025 marcou uma série de surpresas celestes tanto para quem é entusiasta da astronomia quanto para quem decide voltar os estudos para a astrologia. O céu é perturbadoramente ambíguo e cheio de interpretações que, de maneira astral ou tangível, nos causam intriga e oferecem muitas fontes de análises e observações pela imensidão da atmosfera e pelo questionamento: o que será que acontece para além do alcance dos nossos olhos?
Seja através de observatórios ou simples telescópios, no mês de setembro será possível registrar mais de quatro aparições que substituirão eventos como a famosa chuva de meteoros Perseidas de agosto. A primeira delas é a Lua de Milho, uma lua cheia que acontecerá ainda no início do mês, no próximo domingo (7). Ela leva esse nome porque, no hemisfério norte, nessa época do ano, acontecia a fase de colheita do alimento em algumas regiões.
No mesmo domingo, setembro trará um eclipse lunar, que infelizmente não será visível na América Latina. A Lua cruzará a sombra da Terra e, em sua totalidade, só poderá ser contemplada desde a África Central e a Europa Ocidental até a Ásia Oriental, Japão, Indonésia e Austrália, pois ela estará abaixo do horizonte e ainda será dia no continente americano durante o eclipse. Além disso, o fenômeno terá uma duração mais extensa que o normal, com 83 minutos ininterruptos.
No dia 19, ocorrerá mais um eclipse, só que dessa vez a Lua passará na frente do planeta Vênus, ocultando-o temporariamente, e poderá ser observado desde o céu terrestre. O fenômeno poderá ser avistado na África, Rússia Ocidental, Canadá, Ásia e Europa. Em contrapartida, antes do final do mês, uma versão solar do eclipse será analisada no dia 21, e o cone de sombra escura passará completamente por baixo da Terra, a cerca de 410 km abaixo do Polo Sul.
Nesse momento, apenas as regiões mais ao sul poderão presenciá-lo e a Nova Zelândia, por exemplo, terá um escurecimento bastante significativo logo após o amanhecer, e uma parte ainda maior do Sol será coberta na Antártida. Na Austrália e ao sul do Oceano Pacífico e do Oceano Atlântico também haverá o fenômeno. Porém, as pessoas localizadas no Brasil e em outros países latino-americanos não poderão percebê-lo.
Escrito por Kethelyn Rodrigues, supervisionada por Henrique Souza.
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