A Usina de Letras Geraldo Silveira Coutinho, em Tócos, equipamento da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, deu início às aulas das oficinas de técnicas de biojoias (de madeira) e cachepôs (recipientes decorativos para plantas). As aulas têm despertado a produtividade e a consciência ambiental nos alunos participantes.
As oficinas, que utilizam material de descarte para a produção das peças, são gratuitas e fazem parte do projeto “Cultivando Arte”, que tem patrocínio da Ferroport, produção da Incentivar Fomento, apoio da Komedi Projetos e é realizado pelo Ministério da Cultura, via Lei Rouanet. Ao todo, 46 pessoas se inscreveram para as oficinas, entre homens, mulheres, jovens e idosos, que são referenciados no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do Parque Esplanada.
“Foi muito boa essa iniciativa de ter o curso aqui na Usina de Letras. Fomos recebidos com grande alegria pelo grupo da coordenação e pelos professores. Pelo primeiro dia, como eu não tenho costume de fazer, o curso está sendo ótimo. Amei”, disse a aluna Lourdes do Espírito Santo.
Para a coordenadora da Usina de Letras de Tócos, Elisiele Cristina, as oficinas, além de serem importantes formas de sustentabilidade, trazem oportunidades para os alunos e moradores da região.
“Receber o projeto ‘Cultivando Arte’ em Tócos é mais que um presente, é uma oportunidade de inclusão e transformação social com a parceria da Ferroport e do Grupo Komedi. O nosso povo tem a chance de aprender, criar e empreender com identidade e dignidade, já que as biojoias representam a força da natureza unida ao talento da nossa gente”, disse.
Vindo do estado da Paraíba, o professor Valdinho Santos explica que a utilização de produtos de descarte na oficina, como madeira, une consciência ambiental e qualidade de vida. “O intuito desse projeto é trazer cultura e o despertar ambiental do ponto de vista social e bem-estar das pessoas, além de muita sustentabilidade para a comunidade de Tócos”, explicou o professor.
A analista de Responsabilidade Social da Ferroport, Camile Feydit, destaca a importância da parceria entre a Prefeitura, por meio da SMASC, e a iniciativa privada no desenvolvimento do “Cultivando Arte”, proporcionando inclusão e geração de renda.
“Essa é uma iniciativa realizada por meio de uma importante parceria público-privada entre a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania e a empresa Ferroport. Juntos, reforçamos o compromisso com ações que promovem a inclusão produtiva, economia criativa, pensamento sustentável e o desenvolvimento social da nossa comunidade”, destaca.
Ao todo, serão oito aulas com duração de duas horas cada. Ao final das oficinas, será realizada uma exposição com os materiais artesanais criados pelos alunos no dia 18 de agosto.
“Os alunos vão aprender como reaproveitar aquilo que muitas vezes a gente joga fora ou usamos como lixo para queimar, no caso das madeiras. Estamos muito felizes de estar aqui hoje realizando a entrega dessas oficinas”, disse a produtora cultural da Komedi, Fabiana Tonelli.