Profissionais e alunos do Ciep Wilson Batista deram vida à uma horta pedagógica em maio deste ano. E já estão colhendo, literalmente, muitos “frutos”: alface, rúcula, couve, salsinha, cebolinha, jiló, repolho, pimenta e alecrim. Parte da colheita deste mês de agosto foi levada para a secretária municipal de Educação, Ciência e Tecnologia, Tânia Alberto, nesta semana, como forma de agradecimento pelo apoio concedido.
A subsecretária de Ensino, Célia Maria Ferreira, também foi presenteada com uma cesta de produtos, por ter sido gestora da unidade escolar por muitos anos. Ela ainda atuava na gestão escolar, na ocasião da implantação da horta, e foi uma grande incentivadora do projeto.
A pedagoga e atual diretora do Ciep, Thatiana Barbosa de Souza, foi a idealizadora da Horta. Segundo ela, os bolsistas do Programa Mais Ciência na Escola estão à frente das ações. “Em maio, tínhamos seis canteiros, hoje temos oito canteiros plantados. Temos turmas na escola de tempo integral, então começamos a viabilizar esse e outros projetos visando ocupar os alunos durante o período em que estão na escola”, comentou Tatiana.
Tânia aplaudiu a iniciativa. “Que coisa mais linda que chegou aqui no gabinete. Escola não é viva só porque tem gente. Escola é viva porque tem gente que faz coisas todos os dias para tornar a escola melhor. Muito obrigada! Parabéns!”, disse a secretária.
Com as hortas pedagógicas, a unidade, além de promover a reflexão da importância da alimentação saudável, também está tratando da questão do cuidado com a terra, preparação do solo, proteção do meio ambiente, entre outros assuntos.
“A nossa horta é cuidada pelos alunos que estão no projeto Mais Ciência na Escola, principalmente. A iniciativa foi minha, mas os professores de ciências da escola abraçaram. Também estamos com outros projetos aprovados no Mais Ciência na Escola, como a confecção do Jardim Sensorial e também do Jardim de Plantas Medicinais”, explicou a diretora.
Tathiana afirmou que não há intenção de comercialização. “Nosso intuito não é de venda; a produção está iniciando, ainda é pequena, mas as primeiras hortaliças já foram colhidas. Os alunos ajudaram desde a limpeza do terreno, na produção dos canteiros, irrigação e agora na colheita. Eles puderam levar para suas casas e ajudaram a diversificar a alimentação da família”, acrescentou.
Parte das mudas foi doada pelo Colégio Estadual Agrícola. “Uma professora conseguiu fazer a ponte com o Agrícola e nós conseguimos algumas mudas de lá. Mas nossa ideia é continuar produzindo esses temperos: salsinha, cebolinha e alecrim, além de alface, couve e a rúcula. Desta forma, poderemos utilizar na alimentação das crianças durante as refeições”, concluiu a gestora.