Profissionais da Subsecretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SMPM) e do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista se reuniram com agentes da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulheres (DEAM) para reforçar as informações sobre o fluxo de atendimento dos equipamentos voltados à política de proteção à mulher no município, principalmente sobre o funcionamento da Casa da Mulher Benta Pereira, abrigo institucional e em endereço sigiloso para mulheres em situação de risco. O encontro aconteceu no último dia 9.
“Explicamos como funciona o CEAM, a subsecretaria e, principalmente, quais são as regras para acolhimento da Casa da Mulher Benta Pereira. Entre as orientações para a Casa Benta Pereira, estão a de que uma mulher não pode ser acolhida duas vezes em um equipamento, ou seja, quando ela decide sair do acolhimento, não pode voltar”, informa a subsecretária Josiane Viana.
No treinamento, também foi explicado como funciona o CEAM Mercedes Baptista e a subsecretaria. “O CEAM tem atendimento psicológico, jurídico e de assistência social; horário de funcionamento; demandas psicológicas; realização de Boletins de Ocorrência; parceria e fluxo entre CEAM e DEAM; regulação de vagas; perfis e como funcionam os equipamentos e o direito de serem acolhidas”, disse a coordenadora da Casa Benta Pereira, Gerlane da Conceição Silva, acrescentando que também foram abordadas questões como acessibilidade e os desafios.
Rede de proteção — Além da Subsecretaria de Políticas para Mulheres; CEAM Mercedes Baptista e Casa Benta Pereira, que acolhe mulheres em situação de risco pelo agressor; o município também conta com Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim); Deam; os núcleos do Centro de Referência Especializado em Serviço Social (Creas); e a Patrulha Maria da Penha, da Polícia Militar; e a recém-inaugurada Sala Lilás no 8º Batalhão da Polícia Militar (8º BPM), além de Promotoria de Justiça e Defensoria Pública.
Em Campos, a prevenção também vem ganhando espaço nos últimos quatro anos com o Projeto Maria da Penha vai às escolas, onde equipes da subsecretaria e do Ceam ministram palestras em escolas públicas e privadas conscientizando sobre relacionamento saudável e apontando os tipos de violência doméstica existentes, como psicológica, patrimonial, moral e física.