A Secretaria Municipal de Saúde de Campos participou, nessa quinta-feira (17), de uma reunião técnica promovida pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ), com foco na situação do sarampo no estado. O encontro aconteceu na Faculdade de Medicina de Campos (FMC) e contou com a presença de representantes das áreas de Vigilância Epidemiológica, Imunização, Atenção Primária à Saúde, Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (RENAVEH) e Rede CIEVS.
A reunião teve como objetivo alinhar estratégias e reforçar a necessidade de intensificação das ações de vigilância, imunização e resposta oportuna frente aos casos suspeitos da doença.
“É uma reunião convocada para os municípios da região Norte. Amanhã, será a vez da região Noroeste. Estamos fazendo esse movimento para discutir o cenário epidemiológico do sarampo e os procedimentos que devem ser adotados a partir de um caso suspeito. A resposta precisa ser imediata e não podemos esperar a confirmação do diagnóstico para iniciar as ações de controle”, explicou Keli Magno, gerente de Imunização da SES-RJ.
Participaram do encontro representantes das secretarias de saúde de Campos, São João da Barra, São Fidélis, São Francisco de Itabapoana, Carapebus e Macaé.
Para a assessora chefe da Vigilância Epidemiológica de Campos, Silvia Martins, o encontro foi fundamental para reforçar o papel da vigilância ativa, especialmente diante de casos suspeitos. “É fundamental garantir o alinhamento entre as equipes de vigilância epidemiológica, atenção primária, hospitais e imunização, a fim de aumentar a sensibilidade na identificação de casos suspeitos de sarampo, tanto nos atendimentos hospitalares quanto na busca ativa na comunidade. Outro aspecto essencial é a imunização, que representa a única forma eficaz de prevenção da doença. Por isso, é imprescindível manter altas coberturas vacinais. Além disso, diante de casos suspeitos, deve-se realizar o bloqueio vacinal em todos os contactantes não vacinados, como medida de controle e contenção da transmissão”, afirmou.
Durante a reunião, também foram discutidas questões relacionadas ao esquema vacinal. Profissionais de saúde, por exemplo, devem ter obrigatoriamente duas doses da vacina, independentemente da faixa etária. Além disso, foi reforçada a importância de manter a cobertura vacinal adequada em todos os públicos, com foco especial nas faixas etárias mais vulneráveis.