Se ainda não “sextou” para os pobres celetistas, pelos lados da Cinelândia já “recessou”. A última sessão plenária da Câmara de Vereadores antes do recesso parlamentar foi a jato: pouco mais de 20 minutos.
Nada de muita cerimônia ou pautas polêmicas. Carlo Caiado (PSD) abriu os trabalhos lendo requerimentos, mas logo passou o bastão para Rafael Aloísio Freitas, do mesmo partido, comandar a ordem do dia, que apreciou e aprovou apenas duas propostas: material didático adaptado para alunos com mutismo seletivo e a criação da feira de escambo de brinquedos.
Em relação aos discursos dos parlamentares presentes na Câmara, primeiro Rafael Satiê (PL) fez uma fala de agradecimento por seu primeiro semestre como parlamentar. Depois, Mônica Benício (PSOL) agulhou o polêmico projeto de cartazes antiaborto de Rogério Amorim (PL), mas sem evoluir para uma discussão mais áspera.
Na sequência, Paulo Messina (PL) fez um balanço sobre seu trabalho no semestre, especialmente em prol da causa autista. E só. Minutos depois, o próprio Messina pediu verificação de quórum e, sem a quantidade necessária de vereadores no plenário, coube a Freitas apenas convocar a próxima sessão, para um ainda distante 5 de agosto.